(A Dione Silva)
Sou Negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh'alma recebeu o batismo dos tambores atabaques, gonguês e agogôs
Contaram-me que meus avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço plantaram cana pro senhor do engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu.
Depois meu avô brigou como um danado nas terras de Zumbi
Era valente como quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João
humilde e manso
Mesmo vovó não foi de brincadeira
Na guerra dos Malês
ela se destacou
Na minh'alma ficou
o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação...
- Solano Trindade-
Sou branca. E no entanto sou a mistura temperada de tudo que veio dar no Brasil. Daí, gosto tanto de música erudita, como de um bom sambinha no pé. Nossa população é tão rica de cores, sabores, ritmos, costumes e eu acho isso genial. Beijos, sumida! Angela
ResponderExcluirwww.noticiasdacozinha.blogspot.com
E na min'alma ficou o orgulho do melhor gene: o do negro. Trabalhador, invergável, orgulhoso da sua cultura. Mesmo em banzo, construiram sua história.
ResponderExcluirBela homenagem!
Bom domingo.
Bonitas palavras! Porque os sentimentos não têm cor!
ResponderExcluirBjs dos Alpes
Adorei ler e saborear seu post, um carinho nessas almas calejadas...
ResponderExcluirUm grande abraço
Adorei o posto. Lindo!
ResponderExcluirsou negro tenho orgulho a minha cor que ja erdara do meu vo. que batisou que me mostrou como se onrra uma famili.
ResponderExcluireu gostei muito da poesia pois fala sobre o depoimento de um africano triste,obrigado pois eu e minha colega tínhamos um trabalho de história sobre os africanos!!!
ResponderExcluirbjssss
Adorei a postagem! Parabéns pelo Blog! Tenha Uma semana abençoada! Um abraço!
ResponderExcluirhttp://www.luceliamuniz.blogspot.com.br/
lindo, também estou montando um blog. O meu é com poesias de temas periféricos, políticos. Talvez você goste ^^
ResponderExcluir