Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
- Florbela Espanca -
Florbela, maravilhosa sempre: bela escolha!
ResponderExcluirBeijos
Quanta beleza em Florbela, quanta sensibilidade em você... Beijos, bom fim de semana
ResponderExcluirÉ Florbela Espanca, está tudo dito!
ResponderExcluirBeijinhos
Boa semana
É um poema magnífico, sem dúvida nenhuma!
ResponderExcluirGosto da versão musicada do Luís Represa. É linda!
Um beijo
florbela é de uma maravilha que só lendo mesmo!
ResponderExcluirencantadora a escrita dela!
beijos!
Querida amiga, mais um lindo poema de Florbela Espanca...grande escritora...Beijocas
ResponderExcluirler florbela é se perfuma por seus versos. bjos.
ResponderExcluirFlorbela, bela flor, belo sentimento, bela poesia!! Obrigada Silvana!! BEijos no seu coração ;)
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