De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
- Manuel Bandeira -
Sil, passo para ler suas belas escolhas e pra deixar um fim de semana cheio de magias...
ResponderExcluirBeijinhos
querida sil, linda escolha.. lindo desencanto...
ResponderExcluirBeijos na alma e abençoado fim de semana!
Querida amiga, tenha um lindo final de semana..Beijocas
ResponderExcluirBelíssimo poema, de doer as veias!
ResponderExcluirabraços,
Salve Manuel Bandeira!! Um grande abraço Silvana, boa noite, bom final de semana ;)
ResponderExcluir"...eu faço versos como quem chora..." gostei muito do poema
ResponderExcluirBoa semana
Beijinhos
um espaço de bom gosto, com uma selecção cuidada e criteriosa.
ResponderExcluirparabéns!
Tem dias que sinto como se a emoção que eu sentia em realizar certas atividades fosse modificada, comprometida; é desse toque de sentidos que precisamos para movimentar o desenho de uma poesia, pintura, música ou dança... É essencial senti-los para viver, ainda que sejam de "De desalento... de desencanto".
ResponderExcluirUm beijo e um lindo domingo!
Olá, Sil
ResponderExcluirEsse seu jeito de postar é bem acolhedor pois traz verdadeiro alento à alma da gente. Obrigada.
Tenha ótimo Domingo cheio de paz interior.
Abraços fraternos
um dos primeiros poemas mais antigos que ja li e gostei foi do manoel bandeira, 'o bicho'
ResponderExcluireu adoro o jeito dele escrever
Mais um post enriquecedor...
ResponderExcluirFique na paz
Nem tenho o que comentar com esta escolha (rs). Adoravel
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