Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro.
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro.
- Affonso Romano de Sant'Anna -
"Oa mais íntimos já me viram remexendo escombros...". Beleza de poema!
ResponderExcluirSaudações
em mim, no meu peito, existem fortes terremotos!
ResponderExcluirlindo e forte!
bjs
Visceral, e linda essa poesia!!
ResponderExcluirBeijinhos...
Olá Silvana! Esta semana estou divulgando uma “nova” postagem. Trata-se de um conto; que na verdade vem a ser uma reedição de meu blog. Sua postagem original ocorreu em 13.02.09; sendo esta a minha terceira postagem no blog. Naquela ocasião este texto não recebeu nenhum comentário. O texto é “O Sr. e o Dr.”. Espero que você, tendo um tempinho, o aprecie.
ResponderExcluirUm grande abraço, minha gratidão antecipada!
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com
Excelente poesia! Gostei muito.
ResponderExcluirMas que linda poesia!
ResponderExcluirMinha amiga, este seu blog é um alento ao coração, um lugar para se estar, para acalmar a alma... Lindo.
Beijos
VC, AINDA COM A SUA DOR NOS ACALMA, COM ESSSA POESIA !!! PARABENS PELA INSPIRAÇÃO. !!!!
ResponderExcluirMas que maravilha.
ResponderExcluirBeijo.
Que lindo poema... é, ele disse bem...as vezes sentimos no peito alguns terremotos...às vezes remexemos escombros...
ResponderExcluirBeijos...
Que lindo poema! Gostei muito dessa história dos "terremotos do lado esquerdo do peito".
ResponderExcluirÉ LINDO O POEMA E REAL.BEIJINHOS
ResponderExcluirRealmente, de poesia se escrevem as lamúrias da paixão.
ResponderExcluirOs arrebatadores amores que nos causam desabores.
E assim permanece.
Eternamente soterrado o amor devastado.
A dor da paixão e o assombro que assola o coração.
Maravilhosa Poesia.
Gosto muito de estar aqui!
Beijos!
Os terremotos, muita vez, se dão, também, nos olhos, bambeiam as pernas...Mas o Poeta tem absoluta razão - no seu bonito versejar - é lá do lado esquerdo do peito que os estragos acontecem... Lindíssima escolha.
ResponderExcluirBela escolha. Affonso Romano é o cara, tento aprender um pouco com ele.
ResponderExcluirGrande Abraço
Silvana;
ResponderExcluirComo é bom começar o dia se inundando de bela poesia!...
bjs.
Osvaldo
Bravíssimo!!!
ResponderExcluirFiquei emocionada...Sem palavras.
Abraço
Que lindo!
ResponderExcluirParabéns por tão bela postagem!
É um poema maravilhoso. Em que o maravilhoso se expressa em linguagem vertebrada, visceral, mas poeticamente sublime. Um bom exemplo de que a poesia ou é, ou não é. Aqui há muita. Parabéns.
ResponderExcluirUm poema maravilhoso. Em que o maravilhoso vem expresso numa linguagem vertebrada, visceral. Um bom exemplo de que a poesia ou é, ou não é. E aqui há muita poesia. Abraço.
ResponderExcluirPuxa, este cantinho é um presente, não conhecia esse poema, é a representação de sentimentos mais diferente e inusitada que já vi. FASCINANTE!
ResponderExcluircHRIS
a vida é um assombro.
ResponderExcluirmaravilhoso poema!
Ai, ai, como eu compreendo. É princípio de ataque cardíaco :-)))) bfds
ResponderExcluirParabéns pelo bonito poema
ResponderExcluirum beijo e bom fim-de-semana
TAMBÉM PASSO POR ISSO MUITAS VEZES!
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