Ivo viu a uva
e aprendeu a ler.
Ao ficar rapaz
Ivo viu a Eva
e aprendeu a amar.
E sendo homem feito
Ivo viu o mundo
seus comes e bebes.
Um dia num muro
Ivo soletrou
a lição da plebe.
E aprendeu a ver.
Ivo viu a ave?
Ivo viu o ovo?
Na nova cartilha
Ivo viu a greve
Ivo viu o povo."
- Lêdo Ivo -
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Lêdo Ivo (Maceió AL 1924)
Poeta, romancista, contista, cronista, jornalista e ensaísta. Em 1940, transfere-se para o Recife e, influenciado pelo ambiente intelectual da cidade, publica poemas e artigos na imprensa local.
Três anos mais tarde, muda-se para o Rio de Janeiro, e estuda na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Passa a trabalhar na imprensa carioca como jornalista profissional, colaborando com textos literários e reportagens.
Em 1944, publica seus primeiros poemas no livro "As Imaginações". Os anos subseqüentes vêem sua obra literária ganhar corpo com o lançamento de poesias, romances, contos, crônicas e ensaios. Em 1949, forma-se em direito, mas não exerce a profissão de advogado, preferindo a carreira jornalística e de literato.
É eleito em 1986 para ocupar a cadeira número 10 da Academia Brasileira de Letras - ABL( Quinto ocupante da Cadeira nº 10, eleito em 13 de novembro 1986, na sucessão de Orígenes Lessa e recebido em 7 de abril de 1987 pelo acadêmico Dom Marcos Barbosa ). Em 2004 é lançada a primeira edição de suas obras completas, com seis décadas de poesia e prosa. Para os críticos e historiadores literários, Ivo filia-se à terceira geração do modernismo, com evidente preocupação com a linguagem e o retorno a sensos estéticos anteriores à fase experimental do movimento.
Em 2006, doa seu arquivo pessoal, reunindo correspondências, manuscritos, recortes de jornais e fotografias, ao Instituto Moreira Salles - IMS, de São Paulo.
Ao longo de sua vida literária, Lêdo Ivo tem sido convidado numerosas vezes para representar o Brasil em congressos culturais e participar de encontros internacionais de poesia.
Poeta, romancista, contista, cronista, jornalista e ensaísta. Em 1940, transfere-se para o Recife e, influenciado pelo ambiente intelectual da cidade, publica poemas e artigos na imprensa local.
Três anos mais tarde, muda-se para o Rio de Janeiro, e estuda na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Passa a trabalhar na imprensa carioca como jornalista profissional, colaborando com textos literários e reportagens.
Em 1944, publica seus primeiros poemas no livro "As Imaginações". Os anos subseqüentes vêem sua obra literária ganhar corpo com o lançamento de poesias, romances, contos, crônicas e ensaios. Em 1949, forma-se em direito, mas não exerce a profissão de advogado, preferindo a carreira jornalística e de literato.
É eleito em 1986 para ocupar a cadeira número 10 da Academia Brasileira de Letras - ABL( Quinto ocupante da Cadeira nº 10, eleito em 13 de novembro 1986, na sucessão de Orígenes Lessa e recebido em 7 de abril de 1987 pelo acadêmico Dom Marcos Barbosa ). Em 2004 é lançada a primeira edição de suas obras completas, com seis décadas de poesia e prosa. Para os críticos e historiadores literários, Ivo filia-se à terceira geração do modernismo, com evidente preocupação com a linguagem e o retorno a sensos estéticos anteriores à fase experimental do movimento.
Em 2006, doa seu arquivo pessoal, reunindo correspondências, manuscritos, recortes de jornais e fotografias, ao Instituto Moreira Salles - IMS, de São Paulo.
Ao longo de sua vida literária, Lêdo Ivo tem sido convidado numerosas vezes para representar o Brasil em congressos culturais e participar de encontros internacionais de poesia.
É sócio efetivo da Academia Alagoana de Letras, sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, sócio efetivo da Academia Municipalista de Letras do Brasil, sócio efetivo da Academia Brasileira de Letras do Brasil, sócio honorário da Academia Petropolitana de Letras; sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
Condecorações: Ordem do Mérito dos Palmares, no grau de Grã-Cruz; Ordem do Mérito Militar, no grau de Oficial; Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador; Medalha Manuel Bandeira; Cidadão honorário de Penedo, Alagoas. É Grande Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro e Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Alagoas.
Gostei do poema..
ResponderExcluirEstou te seguindo no twitter...
Beijooos
@Maryelle_s2
Tinha que ser o Lêdo Ivo para fazer poesia e graça com o próprio nome! Uma delícia de poema. Beijos
ResponderExcluirIvo se é vivo é muito olho vivo e rapaz espertalhão.
ResponderExcluirCuidado com o Ivo...podem cortar-lhe a mão que agora vê demais
Poema de nem tantas palavaras, mas palavras profundas...
ResponderExcluiradorei
beijos
"Na nova cartilha
ResponderExcluirIvo viu a greve
Ivo viu o povo."
Como isso prova a mudança dos tempos, o tempo em sí e não a vida de apenas um homem.
Perfeito!
Beijos
A primavera tra´s consigo o aroma de lindas flores, gostei da tua primavera amizade vale mais que todas as flores da primavera.
ResponderExcluirBeijos
Gostei muito dessa
ResponderExcluirmagnífico poema de Lêdo, crítico a passagens de vida com o mundo. Brilhante blog Silvana.
ResponderExcluirbejs :*
Quem sabe escrever sabe mesmo...
ResponderExcluirE viva o Ivo!
;)
B-jim.
Parabéns pela iniciativa em prol da literatura!!! Adorei e aguardo a visita em meu blog, http://lenjob.blogspot.com
ResponderExcluirJoão Lenjob
Turbulencia
João Lenjob
Esta turbulencia há de passar
Mesmo que caia, caio também
Para não deixar que fique só
Só não rezo por você para que possa aprender
O que aprendi sem ter alguém
Sem pedir por pais ou Deus.
Prometo estar sempre com você
Olhando o azul do céu
E enchendo de algodão
Para ver se chove um pouco de amor
E paz no coração
Tocando a terra molhada com a mão
E fechando os olhos para sentir a suavidade das pétalas
E não a rispidez do dinheiro
Fazendo enxergar que tudo que planta cresce
E tudo que cresce cria raiz
Que não se quebra com atitudes
Que não gera ou permite o esquecimento
Que fere o peito e afeta a alma
Que não deixa a turbulencia passar.
É a consciência, que cresce com a gente...Bjs.
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