A vaca é um bicho de quatro patas que dá carne de vaca.
Tem um rabo pra espantar as moscas e uma cara muito séria de quem está fazendo sempre essa coisa importante que é o leite.
O marido da vaca é intitulado boi.
A vaca tem dois estômagos e por isso fica sempre com a comida indo e vindo na boca que, quando a gente faz, a mamãe diz que porcaria!
Já vi ordenhar vaca, que é quando ela faz aquela cara fingindo que não está gostando nada.
Vaca dizem que já custa muito cara viva, agora no açougue custa muito mais e em bife então nem se fala.
A vaca a professora ensina que ela dá leite mas nas horas de tirar é que a gente vê que ela dá mas custa.
Vaca só se alimenta de grama e daí eu não sei porque o leite não é verde.
Se a gente fica perto ela fica olhando com olhar de que a gente fez alguma coisa com ela e ela está muito magoada.
Eu acho que todas as vacas vieram dos Estados Unidos porque ainda não perderam o jeitão de quem masca chiclete.
Tem um rabo pra espantar as moscas e uma cara muito séria de quem está fazendo sempre essa coisa importante que é o leite.
O marido da vaca é intitulado boi.
A vaca tem dois estômagos e por isso fica sempre com a comida indo e vindo na boca que, quando a gente faz, a mamãe diz que porcaria!
Já vi ordenhar vaca, que é quando ela faz aquela cara fingindo que não está gostando nada.
Vaca dizem que já custa muito cara viva, agora no açougue custa muito mais e em bife então nem se fala.
A vaca a professora ensina que ela dá leite mas nas horas de tirar é que a gente vê que ela dá mas custa.
Vaca só se alimenta de grama e daí eu não sei porque o leite não é verde.
Se a gente fica perto ela fica olhando com olhar de que a gente fez alguma coisa com ela e ela está muito magoada.
Eu acho que todas as vacas vieram dos Estados Unidos porque ainda não perderam o jeitão de quem masca chiclete.
- Millôr Fernandes -
Hehehe...muito legal esse texto do Millôr Fernandes! Um bom dia Silvana, beijos ;)
ResponderExcluirOlá Silvana!
ResponderExcluirLinda postagem...Original a publicação da redacção desta criança...Parabéns!!!
Bejinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Ahhhhhhhhhh que fofinho.
ResponderExcluirSuper delicado!
bjs
Olá!
ResponderExcluirRecordei da minha infância ouvindo a Arca de Noé de Vinícius de Moraes.
Abs!
ahahahahaha Muito boa essa composição! E quando as mulheres se entitulam vacas,dizem que: Vacas,porém sagradas!
ResponderExcluirAdorei e me diverti também com o leite que deveria ser verde. Montão de bjs e abraços
fantastico
ResponderExcluirmuito bom
Mas que linda vaca. Inteligente e sempre prestável, mas cuidado não abusem da mama que o leitinho pode acabar..............
ResponderExcluirSó não sei porque o leite não é verde comendo sempre erva verde....gostei desta observação.
Uma ternura!... Já distribuiu mais uns sorrisos pelo mundo... Muito bonito!
ResponderExcluirQuerida amiga, é assim que ensinamos as crianças o valor desse animal tão importante.Lindo texto...Beijocas
ResponderExcluirmillor é fantástico!!
ResponderExcluirtantas e tantas vozes que ele cria com perfeição e que toca tantos leitores.
beijo!
Adorei...
ResponderExcluirUm encanto!
Um abraço.
lindooo post...
ResponderExcluirb'jinhos
Uma graça!
ResponderExcluirMillôr Fernandes sabe como ninguém colocar-se no lugar de uma criança para escrever, assim conseguirá aproximar-se dos baixinhos e cativá-los!
Bjs
Chris
Minha querida
ResponderExcluirQuanta ternura neste texto, adorei.
Beijinhos
Sonhadora
Millôr Fernandes é 10 somando com o seu blog vai passar de 1000! gostei da ilustração! Saudade de sua presença no Baú! FELICIDADE MENINA!
ResponderExcluirMuito bom mesmo. Voltei no tempo, na época em que morava em Vacaria, e era cercado por vacas holandesas que davam leite, queijo, e que olhavam com o olhar terno para os terneiros.
ResponderExcluirQue legal, Silvana. Distraidamente, nem reparara ainda que você mantém esse interessante caderno virtual de poesia, que traz do você vem lendo e gostado pra a gente compartilhar na blogosfera.
ResponderExcluirPerfeitinho!
Que dilícia esse Millôr, não é? A delicadeza para escrever como uma criança é uma dádiva. Eu penso nele pequenininho, com a cabecinha branca, porém. Sentadinho a balançar as pernas no banco da escola, tentando falar de um bicho. Um Millôr que nos mostra que as vidas são circulares e a criança em nós vem e vai como grama na boca da vaca. Liiiiindo! Beijos, Angela
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